sexta-feira, 18 de julho de 2014

a gota d'àgua

nem uma gota a mais, nem uma gota a menos. Cúmulos são nuvens, não escuras, montanhas brancas que pairam no céu e acúmulos são outra coisa,  quem dera celestiais, não são; e sim pesados, desnecessários, mas até agora, indecifráveis também. Decifraria se soubesse, como, quem, onde, o quê. Até agora nem pistas, nem rastros, nem sinais. Aliás, há fortes indícios de que uma tempestade se faça no copo d'água. Cheio, cheio. E ninguém acredita há também um vazio. O paradoxo é sentir e viver em paz, sem dor, sem dó, sem ar, sem amortecer a queda. E cai novamente uma gota...Liquida qualquer possibilidade de conter-se; é transbordar apenas, que se há de fazer?